Meus amigos,
Neste relato vocês vão conhecer um pouco mais sobre o Morro do Canal. Uma formação com um pouco mais de 1000m de altitude localizado em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, próximo aos Mananciais da Serra. É um local de fácil acesso, podendo ser feito de bicicleta, moto ou carro sem maiores problemas. A minha opção foi à bicicleta. A região é propícia para aqueles que gostam de passear de bicicleta por estradas rurais e se encantam com as paisagens que os caminhos proporcionam. Um passeio tranqüilo que durou um pouco mais de 1 hora até a chácara do Sr Zezinho, onde se inicia a trilha.
Ao chegar ao local nota-se a melhora gradativa na conservação do local. Com o apoio do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) os moradores da região estão cada vez mais se conscientizando da importância de preservar o local e quem ganha com isso somos nós, os apaixonados por belos lugares.
Ao chegar na chácara, você não pode deixar de dispensar um pouco de seu tempo para conversar com o Sr Zezinho e seus amigos que sempre estão por ali. É o famoso “dedinho de prosa” que alegra qualquer tarde. Após uma boa conversa e o descanso da pedalada, é hora de subir. Claro, sempre respeitando as regras do local.
A subida é tranqüila e a dificuldade pode ser avaliada como pequena. Qualquer pessoa com o mínimo preparo faz o caminho sem maiores problemas. O lugar é bastante freqüentado e durante a subida encontrei várias pessoas já descendo, dentre elas alguns casais com crianças na faixa de 10 ou 12 anos.
Em aproximadamente 45 minutos cheguei ao ponto mais alto do morro. Logo na chegada avistei dois grupos curtindo a vista, que estava maravilhosa. Um céu azul e os morros ao redor todos a vista podendo enxergar até mesmo parte do litoral. Os grupos eram formados por 1 rapaz e 2 meninas cada e estavam distantes um do outro e, como não conhecia ninguém, achei meu cantinho pra ficar ali sentado e sentir o ar puro da serra.
Em aproximadamente 45 minutos cheguei ao ponto mais alto do morro. Logo na chegada avistei dois grupos curtindo a vista, que estava maravilhosa. Um céu azul e os morros ao redor todos a vista podendo enxergar até mesmo parte do litoral. Os grupos eram formados por 1 rapaz e 2 meninas cada e estavam distantes um do outro e, como não conhecia ninguém, achei meu cantinho pra ficar ali sentado e sentir o ar puro da serra.
Depois de alguns minutos ali sentados, eis que um dos rapazes levanta e chama nossa atenção, pois queria falar algo. Nós rimos, pois sabemos bem que depois de uma subida como aquela, normalmente não formamos frases tão “úteis”. Mas já que era o desejo dele falar, então deixamos que se manifestasse (faz parte da brincadeira). Ele disse uma frase e na seqüência fez uma pergunta e com isso conseguiu que as pessoas no alto do morro formassem um só grupo. Iniciou dizendo: “Eu sempre ouvi um amigo meu dizer que Deus esculpiu as montanhas com a ponta dos dedos. Sempre achei bobeira, mas hoje subi uma montanha pela primeira vez e agora sei exatamente o que ele queria dizer”. (Os risos de deboche foram substituídos por aplausos).
Logo depois de ser aplaudido e conquistar nossa atenção ele nos diz: Nós trouxemos cuia e erva de chimarrão, vocês querem sentar conosco pra tomar? Claro que nem todos são apreciadores do chimarrão, mas aquele momento não teria como negar, pois a magia que envolve o gesto é maior que o simples fato de tomar algo. Ficamos ali por aproximadamente 2 horas conversando, tomando chimarrão e rindo muito. E no intervalo de cada sorriso vinha o silêncio impensado de quem está admirando uma montanha, um lago, um pássaro voar ou simplesmente sentindo a brisa em seu corpo.
A natureza tem esta magia. Ela nos faz parar e ouvir as pessoas que estão a nossa volta, coisa que em nosso dia a dia não encontramos tempo ou não queremos encontrar. Citamos em nossas conversas as crianças que encontrei descendo. Elas tiveram um dia diferente deixando de lado seu vídeo game para correr, brincar e ter a total atenção dos pais, coisa que normalmente não teriam na cidade.
A partir daí resolvemos todos descer e terminar nosso “dia de criança” comendo um pastel feito na hora, no barzinho montado na chácara do Sr Zezinho. Àqueles que quiserem ter este “dia de criança”, sintam-se a vontade para pegarem seus carros, motos ou bicicletas e irem a este lindo lugar. Com certeza terão momentos únicos e vão interagir com pessoas que no seu dia a dia não encontrarão.
Grande abraço a todos e espero encontrá-los em algum lugar como este.
A partir daí resolvemos todos descer e terminar nosso “dia de criança” comendo um pastel feito na hora, no barzinho montado na chácara do Sr Zezinho. Àqueles que quiserem ter este “dia de criança”, sintam-se a vontade para pegarem seus carros, motos ou bicicletas e irem a este lindo lugar. Com certeza terão momentos únicos e vão interagir com pessoas que no seu dia a dia não encontrarão.
Grande abraço a todos e espero encontrá-los em algum lugar como este.
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